29 março 2008

Paris!

Vi hj a noite um documentário no Multishow sobre a Paris Hilton. Na verdade, falava sobre a indústria que existe por trás de celebridades como ela. É uma coisa absurda! Movimentam milhões de dólares somente falando e mostrando a vida de pessoas famosas. E como mostram: em algumas situações, dezenas de paparazzi corriam alucinadamente atrás de Britney (sim, até ela estava no documentário!). E antes que vcs digam que Paris Hilton não é nada, apoiados na histórica cena da jornalista que se recusou a ler uma nota sobre sua prisão, rasgando a lauda ao vivo em um telejornal norte-americano, ela é sim uma celebridade da nossa era – pelo menos, foi o que o filme quis mostrar.

Feito por uma produtora canadense, o documentário mostrava como estas pessoas são perseguidas pela imprensa, principalmente a chamada "indústria da fofoca", mas também como elas usam isso a seu favor. Citavam a "inteligência estratégica" de Paris, que, sendo simpática com a mídia, ganhava uma exposição positiva para sua imagem e, principalmente, para seu bolso – dizem que sua fortuna está avaliada em US$ 250 milhões... É muito dinheiro!

O documentário ainda falava sobre a história desta relação mídia-celebridade, citando casos desde Frank Sinatra a Michael Jackson, fazendo uma pequena pausa sobre Madonna – segundo eles, a pessoa que melhor soube usar sua exposição na mídia, com uma espécie de contrato "eu lhes dou minha intimidade e vcs me proporcionam exposição global, all right?!". Parece que deu certo...

Sites e revistas norte-americanos são tão especializados em cobrir o dia-a-dia destas pessoas que, uma simples ida ao posto de gasolina torna-se matéria e cai, depois de poucos minutos, na internet, espalhando-se pelo mundo inteiro. E Caetano pergunta: "quem é que lê tanta notícia?". Pois bem, muita gente: de cada US$ 5 dólares vendidos em revistas nos Estados Unidos, US$ 3 são de revistas de fofocas sobre celebridades.

Até mesmo, nós, brasileiros, não ficamos atrás. Sou um leitor assíduo da FolhaOnline e a notícia mais lida segundo as estatística do site, diariamente, é a coluna Zapping, da jornalista Fabiola Reipert, especializada em falar das celebridades tupiniquins. Pois é, por aqui também somos curiosos – e não negue: todo mundo dá uma espiadinha na revista Caras, mesmo quando está somente esperando a consulta com o dentista. É como Big Brother: a maioria diz que é uma porcaria, mas que assiste, ah como assiste!

27 março 2008

Darwin estava certo

O mundo será dominado pelas mulheres! Falo isso não para causar polêmica ou mesmo para aproveitar mais um clichê... É a realidade. Tenho três amigas grávidas e todos os futuros bebês são meninas. Uma outra amiga tornou-se mãe recentemente e era... MENINA. Usei esta estatística by myself só para reintroduzir o assunto mulheres poderosas aqui no blog.

Fora meu fim de semana retrasado, marcado por Julia Roberts e Fernanda Takai (veja meu scrap logo abaixo), este fim de semana, disfarçado de feriado prolongado, também contou com estes seres fantásticos cruzando o meu caminho. Tive contato com outra representante do gênero feminino que faz justiça ao título de mulher poderosa: Paula Toller.

Novamente no Sesc Pinheiro, no teatro Paulo Autran, Paula fez uma apresentação magnífica de seu show solo "Só nós". E realmente, estávamos só nós: ela no palco e nós – babando – na platéia. Com todo respeito, Paula melhora a cada ano: na beleza, na voz, na escolha do repertório, presença de palco, simpatia... Pois é, Darwin estava certo: evolução existe! E Paula é uma prova cabal disso. Show fantástico, com direito à performance sentada no piano, como divas do começo do século passado, entoando "Grande Hotel". Na verdade, os pontos altos do show foram as músicas do grupo de Paula. Se bem que, para mim, o clímax foi ela cantar "Oito anos", eternizada na voz de Adriana Calacanhotto em seu cd infantil. Não sabia que aquela música tinha sido escrita pela Paula, que acabou ganhando uma versão mais hard, mas não menos doce no palco. Neste momento, lembrei de outra – futura – mulher poderosa: minha sobrinha de oito anos, fã da Adriana e que canta esta música de cor e salteado (pra quem não sabe que música é essa, basta lembrar do refrão chiclete "Uel, uel, uel, Gabriel").

Fora as músicas, muito bate-papo, com direito a cantorias na beiro do palco, sentada com todo os músicos no meio da platéia. Muitas brincadeiras, conversas e "tchurus tchurus". Enfim, um grande show. Isso porque eu cheguei lá meio puto por ter enfrentado um trânsito absurdo na volta de uma passada rápida pela praia, com muita chuva e finalizando com a total falta de vagas para estacionar ao chegar no Sesc. Mas tudo foi recompensado por aquela loira bacana do palco. Salve Paula! Obrigado por salvar minha noite de sábado.

09 março 2008

Fim de semana feminino

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, acabei, meio sem querer, tendo um fim de semana com a presença de duas mulheres poderosas.

A primeira, Julia Roberts, em sua atuação no filme Jogos do Poder, no qual contracena com o Tom Hanks. O filme mostra os bastidores da entrada "em off" dos Estados Unidos na guerra entre afegãos e russos no início da década de 80 – a qual eles chamam de guerra silenciosa. Muita politicagem, sacanagem, sarcasmo e afins. Mas muito legal também. A Julia Roberts interpreta uma ricaça texana que ajuda a fazer o meio de campo com um outro político bem influente, que liberaria a verba. Ela está loira, com um ar de perua insuperável – segundo a própria texana, que é uma pessoa de verdade ainda viva, ela está perfeita... O único pecado do filme é o olhar um tanto ingênuo sobre a história, de que os americanos entraram no conflito mais pelas questões humanitárias do que pelo dinheiro e pelo poder. De qualquer forma, no final, fica uma autocrítica ao mostrar que a tal ajuda não foi perfeita pois deixou alguns pontos abertos, que ajudaram no fortalecimento da Al Qaeda, resultando no fatídico 11 de setembro.

A segunda mulher foi Fernanda Takai. Voltei há pouco do show do cd "Onde brilhem os olhos seus", no teatro do Sesc Pinheiros (aliás, que teatro!). Nem preciso dizer que fiquei babando na apresentação... Algumas músicas me fizeram arrepiar, como "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos". Até minha mãe foi e confessou no carro durante a volta que adorou. "Ela tem um jeitinho todo bonitinho, ?". É, mãe. Além de todas as músicas do cd, Fernanda incluiu algumas tiradas de seu set list pessoal como uma do Duran Duran (que eu não sei o nome) e Ben, do Michael Jackson. Na bateria estava Mariah, do Trash Pour 4 – aliás, vi a vocalista do Trash no hall de entrada também (esta banda também é muito boa - prometo que posto algo sobre eles em breve). Depois do show, fila, autógrafo na capinha do cd, foto e tchau, com a alma lavada.