01 abril 2007

23



Assisti nesta sexta-feira o suspense "23", com o Jim Carrey. Estava curioso para vê-lo em mais um filme que não fosse comédia, como "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" e até mesmo "O show de Truman" (sei que também tem o "O mundo de Andy", mas este eu ainda não vi).

"23" conta a história de um cara que lê um livro chamado "O número 23", que narra a obsessão do protagonista com esses algarismos. Aos poucos, Jim começa a achar que aquele livro narra a sua própria vida, pois descobre que aquele número, de uma forma ou de outra, está em tudo na sua história; na data de aniversário, no endereço de casa e no dia em que começou a namorar com sua esposa, por exemplo. A partir daí, ele começa a ficar neurótico com a situação e tenta descobrir quem escreveu o livro e porquê. Óbvio que não vou contar aqui o final do filme, mas me surpreendi.

Li algumas boas críticas da fita, assim como algumas péssimas (inclusive um casal de amigos, que me disse que era pura perda de tempo). Entretanto, fui, assisti e gostei. Achei o filme instigante, com uma abertura bem criativa e trabalhada, com letras datilografadas e uma tinta vermelha (ou seria sangue?), que manchava as páginas. Em uma das matérias que li, na FolhaOnline, o diretor Joel Schumacher dizia que Jim topou fazer o filme, mesmo por um cachê mínimo. Apaixonou-se pelo roteiro de deu tudo de si na interpretação do filme. Dá pra perceber.

Confesso que ainda prefiro Jim Carrey nas comédias (li esta semana que ele já começou a gravar uma nova, "Me time", que deve estrear no ano que vem). Sinto que é mais seu habitat. E, como hoje em dia o que mais existe são aqueles "besteróis" e faltam comédias que realmente divirtam, tenho certeza que ele é um salvador da pátria para nossas risadas futuras.