27 setembro 2007

Eu e o tal do Marley

Estou devorando o livro "Marley e eu". Pra quem ama cachorros como eu, é um prato cheio. Qdo terminar de ler (o que deve acontecer nos próximos dias, pelo andar da carruagem), eu faço um post mais completo. Só adianto uma coisa: sempre tive vontade de ter um labrador. Agora, estou começando a repensar se quero realmente um ou não.

Notinhas rápidas para não perder o costume...

- Hoje entrou no ar o canal de notícias em TV aberta "Record News". Cheguei a acompanhar a contagem regressiva pelo canal 42. Estavam lá Lula, Serra, Chinaglia, Kassab... Gosto muito destes canais de notícias full time, como a Band News. Vamos ver como se sairá a Record.

- Hoje tem tb Vídeo Music Brasil na MTV. Como eu queria estar lá, assistindo direto de uma poltrona do Credicard Hall. Mas acabarei vendo da poltrona da minha casa as apresentações de Marilyn Manson e Sandy e Junior. Bem eclético, não?!

- Ontem fui em um evento na Sala São Paulo, na Estação Júlio Prestes, em SP. Que lugar fantástico.

Daqui pro futuro, eu quero é mais!

Semana passada fiz uma das minhas coisas preferidas: assistir ao Pato Fu. Ow banda gostosa de ver no palco! Como se não bastasse um show, acabei indo em dois, ambos no charmoso e já familiar teatro do Sesc Vila Mariana. A banda está começando a divulgar o mais recente cd, "Daqui pro futuro", o que significa que a turnê é totalmente nova!

O primeiro show foi na quinta, dia 20. Era uma apresentação fechada para poucos sortudos. Consegui o ingresso com uma amiga de uma amiga. Tudo muito bom. Depois, uma recepçãozinha básica, com direito a fotos, autógrafos, um ou outro famoso esbarrando por vc... Confesso que gostei.

Aproveitei este show para comprar o cd novo, que eu ainda não tinha. De sexta a domingo, dediquei-me a uma verdadeira lavagem cerebral em mim mesmo para enfiar todas as letras de músicas na cabeça. Mas valeu o trabalho: no domingo, cantarolei tudo de novo, letra por letra. O show, por sua vez, foi melhor que o de quinta – um público agitado e empolgado faz toda a diferença! Depois da apresentação, mais fotos, mais autógrafos. Revi alguns amigos de show e fui pra casa, com a alma lavada.

Ufa, como é bom!

Ah, mas peraí: a maratona ainda não acabou. Domingo, dia 30, tem uma apresentação no Shopping Anália Franco com o Trash4Pour (acho que é assim...). Estarei lá para mais uma sessão alegria.

Sobre o cd, confesso que, pra variar, gostei muito. Como várias pessoas comentaram antes comigo, é mais leve, tranquilo, light. Mostra uma banda mais madura. Algumas letras são bem inquietantes, como "1000 guilhotinas". Outras músicas são extremamente excitantes, daquelas que te fazem sair pulando, como "Woo!". Sem falar na versão de "Cities in dust", que eu, no show passado, não tinha curtido muito mas que agora não sai mais da minha cabeça. E o melhor de tudo: paguei apenas R$ 15! Quer coisa melhor? Bom, bonito e barato.

16 setembro 2007

Vôo para a morte

Assisti hoje "Vôo United 93", que mostra como aconteceu o seqüestro do único avião em 11 de setembro de 2001 que não chegou a concluir seu plano. Baseado nos depoimentos dos parentes das vítimas, o filme relata como eles decidiram lutar com os seqüestradores a fim de evitar que o avião fosse jogado contra mais um alvo (possivelmente a Casa Branca), como aconteceu com as aeronaves que destruíram o WTC, em NY, e parte do prédio do Pentágono. Mostra também todo o pânico e o caos que se deu nos controles de tráfego aéreo norte-americanos.

Confesso que fiquei com os olhos pregados na TV. A história, por si só, já é chocante. Assistir o filme e saber que aquilo tudo foi real traz um sentimento pior ainda, um nó na garganta.

Recomendo.

Lula, a Evita brasileira?

Juro que não escrevi este título para causar polêmica, comoções ou qualquer outra coisa do tipo – até porque estou longe de ser um especialista em política, seja brasileira, argentina, norte-americana, marciana ou de qualquer outro lugar. Apenas fiz esta comparação pois foi nesta conclusão que cheguei ao terminar de ler o livro "Eva Perón – a madona dos descamisados", da jornalista argentina Alicia Dujovne Ortiz.

Comprei o livro há mais de cinco anos, mas nunca cheguei a ler. Como neste ano tive a oportunidade de conhecer Buenos Aires, usei a viagem como desculpa para me obrigar a desvendar a biografia de uma das personagens mais célebres da Argentina. Queria estar mais "por dentro" da história dos nossos vizinhos portenhos – e o livro foi um ótimo comitê de boas-vindas.

Já conhecia um pouco da história de Eva Perón por meio do filme "Evita", estrelado por Madonna e Antonio Banderas. Como sou fã de musicais, o filme acabou entrando para o meu rol de títulos preferidos – tenho até o DVD e o CD com a trilha sonora! Mas, ao ler o livro, percebi que a história foi mudada, até para dar um ar mais palatável e, digamos, vendável ao grande público.

No livro, pelo contrário, a autora muitas vezes preocupa-se em apresentar as diferentes versões do mesmo fato, baseada sempre em outros autores. É possível perceber a paixão e o ódio que Evita causa nos argentinos – sentimentos que pude presenciar em Buenos Aires. O amor tornou-se real nas homenagens pregadas no túmulo no Cemitério da Recoleta e no Museu Evita, em Palermo, com uma Eva Perón santificada, mãe dos pobres. Já o ódio surgiu no discurso do taxista que me levou até o Museu Evita: segundo ele, por causa dela a Argentina estava na situação atual de crise e pobreza, por se preocupar apenas com coisas supérfluas e deixar o essencial para depois. Com qual versão eu concordo? Estou longe de chegar à uma conclusão.

Misturando estes sentimentos, de ódio e paixão simultâneos, e guardadas as devidas proporções, cheguei à comparação com nosso presidente. Um homem amado principalmente pelos pobres por sua história e garra, mas detestado por uma grande parcela da população, acusado de estar rodeado de pessoas nem tão bem-intencionadas assim...

Evita queria tudo do bom e do melhor para seus "descamisados": lençóis com os melhores tecidos, férias na praia, o sonho de uma máquina de costura! Lula é mais simples em seus desejos: em seus discursos, prega que todos os brasileiros tenham, no mínimo, dignidade. Ambos são movidos em suas trajetórias por uma sede de mudança, tentando proporcionar a seus "semelhantes" aquilo que conseguiram a duras penas.

Entre críticas e elogios, estes dois personagens, com certeza, guardam milhões de semelhanças e diferenças – a principal delas é que Evita morreu com apenas 33 anos, em seu auge como primeira-dama, mas não no máximo que poderia ter chegado. Lula foi mais longe: chegou no topo, presidente do Brasil.

Seria muita pretensão da minha parte querer continuar com estas comparações aqui neste blog ou aprofundar o tema. Como disse, não sou nenhum especialista em política e não estou nem um pouco afim, neste momento, de criar polêmicas sobre duas figuras tão importantes como Lula e Evita. Apenas quis deixar registrada aqui esta minha impressão, até mesmo um devaneio.
E por falar em devaneio, quem sabe daqui a alguns anos não tenhamos um super musical sobre a história do Lula?

11 setembro 2007

Eu ainda estou vivo

Quase quatro meses sem nenhum post... Que vergonha! E, pra variar, tanta coisa aconteceu. Fui, inclusive, em um dos melhores shows da minha vida: da Dolores O'Riordan, ex-vocalista (e alma) do Cranberries. Mas disso eu falo mais pra frente (prometo!).

Uma dica rápida: hoje eu assisti o filme dos Simpsons. Simplesmente imperdível. Chorei de tanto rir! As sacadas são ótimas, como na TV. Corram e assistam no cinema. Acho que em DVD perderá um pouco a graça, principalmente na cena inicial...

Um comentário rápido: o que foi a Britney Spears no VMA deste ano? Confesso que, mesmo aqui no Brasil, tão longe de Las Vegas, fiquei com dó daquela moça. Como diria aquela empregada da TV: "Oh, coitada!".

Em breve, eu volto!