07 março 2006

Razão versus paixão

Comecei a ler, pela décima oitava vez, o livro Inteligência Emocional. Comprei quando eu tava ainda no Colegial e nunca terminei de ler. Resolvi pegá-lo agora, depois de me acabar com Anjos e Demônios. O engraçado é que eu cheguei a conclusão de que eu deveria ter lido faz tempo, já que na faculdade tive uma disciplina que falava exatamente sobre o tema do livro: razão versus paixão. Como o sentimento domina nossa razão, coisas que herdamos de nossos avós peludos e com rabo. Pois é, mas estou curtindo a leitura, apesar das milhares de explicações sobre neocortex, amígdala, sequestros emocionais e afins. Depois que eu terminar, comento mais.

Trilha sonora da noite: Toda cura para todo mal, Pato Fu - aliás, comento este show em breve. O melhor de 2005, segundo a APCA e segundo a minha pessoa também. Para quem não sabe ainda, amo os patins.

06 março 2006

E que porrada foi aquela?


Já fazia um certo tempo que eu não postava nada por aqui. A desculpa de sempre: falta de tempo. Mas vou parar com isso e assumir de vez o blog. Ah, mas va!

Nada melhor para um grande retorno como falar de um grande evento e de um grande filme: o Oscar e Crash. Duas coisas, num mesmo dia. Não sei se, por uma destas coincidências do destino, fui assistir a este filme bem no domingo, algumas horas antes da cerimônia de entrega do Oscar começar lá em Los Angeles.

Mesmo tendo quase a certeza de que tudo já estava entregue aos cowboys de Brokeback, eu fui ter a minha colisão no cinema. E que pancada! Mesmo tendo batido o carro algumas vezes, nunca senti nada tão forte. A imagem que ilustra a foto deste post nada mais é do que uma das cenas mais chocantes de todos os tempos no cinema, na minha opinião. Mas, ao mesmo tempo que ela choca, ela é mágica, linda e encantadora.

Aconselho todos a irem assistir Crash. Ter esta experiência nada mais é do que tomar uma porrada e sair com o estômago embrulhado. Lembro-me que a última vez que tinha me sentido assim foi quando vi 21 gramas. Mas lá eram 3 vidas. Aqui, são mais de 10, entrecruzadas, vivas, preconceituosas e amargamente reais.

O pior de tudo, no filme, é saber que aquelas colisões de vidas acontecem todos os dias na minha e na sua jornada.

Parabéns aos eleitores do Oscar. Aprovo o prêmio de melhor filme de 2006. Pouca horas antes, ele já tinha entrado na minha lista de melhores filmes.