27 março 2008

Darwin estava certo

O mundo será dominado pelas mulheres! Falo isso não para causar polêmica ou mesmo para aproveitar mais um clichê... É a realidade. Tenho três amigas grávidas e todos os futuros bebês são meninas. Uma outra amiga tornou-se mãe recentemente e era... MENINA. Usei esta estatística by myself só para reintroduzir o assunto mulheres poderosas aqui no blog.

Fora meu fim de semana retrasado, marcado por Julia Roberts e Fernanda Takai (veja meu scrap logo abaixo), este fim de semana, disfarçado de feriado prolongado, também contou com estes seres fantásticos cruzando o meu caminho. Tive contato com outra representante do gênero feminino que faz justiça ao título de mulher poderosa: Paula Toller.

Novamente no Sesc Pinheiro, no teatro Paulo Autran, Paula fez uma apresentação magnífica de seu show solo "Só nós". E realmente, estávamos só nós: ela no palco e nós – babando – na platéia. Com todo respeito, Paula melhora a cada ano: na beleza, na voz, na escolha do repertório, presença de palco, simpatia... Pois é, Darwin estava certo: evolução existe! E Paula é uma prova cabal disso. Show fantástico, com direito à performance sentada no piano, como divas do começo do século passado, entoando "Grande Hotel". Na verdade, os pontos altos do show foram as músicas do grupo de Paula. Se bem que, para mim, o clímax foi ela cantar "Oito anos", eternizada na voz de Adriana Calacanhotto em seu cd infantil. Não sabia que aquela música tinha sido escrita pela Paula, que acabou ganhando uma versão mais hard, mas não menos doce no palco. Neste momento, lembrei de outra – futura – mulher poderosa: minha sobrinha de oito anos, fã da Adriana e que canta esta música de cor e salteado (pra quem não sabe que música é essa, basta lembrar do refrão chiclete "Uel, uel, uel, Gabriel").

Fora as músicas, muito bate-papo, com direito a cantorias na beiro do palco, sentada com todo os músicos no meio da platéia. Muitas brincadeiras, conversas e "tchurus tchurus". Enfim, um grande show. Isso porque eu cheguei lá meio puto por ter enfrentado um trânsito absurdo na volta de uma passada rápida pela praia, com muita chuva e finalizando com a total falta de vagas para estacionar ao chegar no Sesc. Mas tudo foi recompensado por aquela loira bacana do palco. Salve Paula! Obrigado por salvar minha noite de sábado.