28 novembro 2006

Eu, na Broadway


Minha primeira vez na Broadway. Tá bom, tá bom: não era propriamente a Broadway, de Nova York. Foi aqui mesmo, em São Paulo, mas tenho certeza de que o que eu vi no palco do Citibank Hall (antigo Directv Music Hall, ex-Palace) é sim um pouco do que se vê nos palcos norte-americanos.

Fui assistir a versão brasileira do musical Sweet Charity, com a Claudia Raia. O que é aquela mulher? Dança, canta, pula, atua... Sem arfar! Ah, mas va! Como assim? E eu ali, bobo e extasiado, com aquele monte de coreografias deliciosas, além das músicas e dos cenários, que diga-se passagem, são magníficos – destaque para a cena onde há a festa dos ricos.

A única parte ruim eram as cadeiras do lugar... Que dor nas costas! Afinal, a peça toda tem quase 3 horas de duração, com um intervalo de 15 minutos entre os dois atos. Fora os garçons que insistiam em ir e vir a todo instante... É o típico programa dois em um: você assiste uma ótima peça e tem que ficar dançando na cadeira, para desviar do povo que fica na sua frente.

Sobre a história, fiquei com dó da Charity. Prostituta inocente, acredita em tudo e todos e sonha com um príncipe encantado. Nem vou ser nenhum estraga prazer se eu disser que ela vai se ferrar muito durante a peça, né?! A participação do Marcelo Médici é divertida. Ah, e se você for assistir, não esqueça de pegar o programa, distribuído logo na entrada. Conta toda a história e tem uma foto espetacular da Claudia na capa – a mesma utilizada nas divulgações e neste post.

A peça é inspirada no filme de Federico Fellini, "Noites de Cabíria", com coreografias de Bob Folse – mestre dos musicais da Broadway.

Vale assistir: "Sweet Charity", com Claudia Raia. Em cartaz até 17 de dezembro no Citibank Hall, em São Paulo